3 de maio de 2024 02:17

Palmas

Marinheiro descumpre decreto da prefeitura e a PM o detém por conduzir um flutuante no lago de Palmas

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Marinheiro descumpre decreto da prefeitura e a PM o detém por conduzir um flutuante no lago de Palmas

Neste domingo (21), um marinheiro foi detido pela Polícia Militar (PM) por conduzir um flutuante na praia da Graciosa, em Palmas. Segundo as autoridades, o homem descumpriu o decreto municipal que proíbe aglomerações. As embarcações foram proibidas pela prefeitura da Capital por causa da pandemia.

A PM disse que foi chamada para averiguar uma situação de aglomeração de pessoas. No local uma fiscal da vigilância sanitária relatou que, por causa da legislação municipal, os flutuantes estão proibidas de fazer passeios e que o homem deveria ser impedido de conduzir a embarcação.

A PM afirmou que o condutor da embarcação abordada se negou a apresentar os documentos de porte obrigatório e foi levado à delegacia de Polícia Civil pelo crime de desobediência.

O marinheiro disse que entregou o documento, estava identificado e uniformizado. Durante o procedimento, o profissional informou foi algemado e agredido pelos policiais. “Recebi uns tapas dentro da viatura, um no peito e outro na boca. Já passei pelo IML para o corpo de delito. […] Teve esse constrangimento e fui tratado como bandido”, disse Gustavo Marcelo Silva.

Ele disse que alguns flutuantes fizeram passeios no mesmo dia e que a abordagem aconteceu após profissionais da Marinha saírem do píer. “A Marinha, antes de acontecer, estava lá e fiscalizou. Olharam os documentos, os extintores e disse que estava liberada a embarcação para navegar”, relatou Gustavo.

A PM foi questionada sobre as agressões relatadas e aguardamos um posicionamento. A Marinha também foi procurada para explicar como é feita a fiscalização no lago de Palmas, mas ainda não respondeu.

A associação dos flutuantes de Palmas informou que a Marinha é responsável pela fiscalização e que os condutores de embarcações estão trabalhando com autorização Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq).

Aurismar Pererira Cavalcante, que é presidente da associação, afirmou que os flutuantes podem funcionar com 50% da capacidade e que só nove pessoas estavam na embarcação quando houve a abordagem.

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