O Tribunal do Júri decidiu inocentar o policial militar Zélio Silva Rocha da acusação relacionada a morte do almoxarife Everaldo Morais de Araújo, de 35 anos. A vítima estava jantando em uma pizzaria de Palmas com a noiva quando uma perseguição entre a PM e criminosos terminou em um tiroteio nas proximidades. Ele foi atingido por uma bala perdida e morreu ainda no local. O caso foi em 2011.
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O julgamento foi realizado nesta quarta-feira (16) em Palmas. Os jurados aceitaram os argumentos da defesa de que o PM portava arma de calibre diferente da bala periciada e que estava em local diferente daquele de onde o disparo partiu.
O próprio Ministério Público concordou que Zélio Silva deveria ser inocentado. A promotoria disse durante os debates que não foram produzidas provas de que o réu foi o autor do disparo e que, diante da dúvida, ele deveria ser absolvido.
O sargento Zélio e outros PMs estavam em perseguição a dois indivíduos que, momentos antes, haviam roubado um supermercado da capital.
Um dos homens que eram perseguidos, Misael Tavares de Carvalho, foi condenado a uma pena de 5 anos e 10 meses de prisão pelo caso em 2012. Em 2014, quando já estava no regime semiaberto, ele voltou a ser preso por outro crime. Em 2021 ele recebeu o benefício de ‘comutação de pena’, que é a substituição de uma sentença mais grave por uma mais branda, e foi solto novamente.