Palmas
Falsos pastores e coaches são investigados por aplicar golpe de R$ 500 mil em moradoras de Palmas; saiba detalhes
Dois homens que se intitulam pastores e coaches, estão sendo investigados pela Polícia Civil de São Paulo por praticarem o crime de estelionato contra duas vítimas de Palmas. O delegado Walter Cardone Filho, da 2° Delegacia de Polícia de Guarulhos, abriu um inquérito para apurar os fatos ocorridos.
O golpe financeiro aconteceu em maio de 2020, mas somente no dia 7 de agosto deste ano que as investigações começaram. Conforme o inquérito investigativo, as vítimas realizaram o repasse de mais de meio milhão de reais para os suspeitos. Segundo o delegado, até o momento, os valores investidos não haviam sido restituídos, razão pela qual as vítimas perceberam que se tratava de um golpe. As informações são do Jornal do Tocantins.
Após a representação do caso à justiça, o inquérito foi transferido para Palmas e está sendo conduzido pelo juiz Cledson José Dias Nunes, da 1° Vara Criminal de Palmas.
Duas pessoas, uma professora aposentada e uma autônoma, foram as vítimas dos golpistas e ambas moram na quadra 603 sul. De acordo com o depoimento, a professora conheceu um dos suspeitos num culto evangélico e o homem se apresentou como pastor e coah financeiro, de iniciais A.O.D.S.N, que mora em Guarulhos, São Paulo.
Após longa conversa, o suspeito influenciou a vítima para investir em bitcoins, numa operação prevista em contrato entre eles. Segundo a defesa da professora, a empresa não existe e as testemunhas são irreais. No contrato estava previsto que o investimento era de R$ 300 mil, mas ela repassou o valor de R$ 254,4 mil.
Ainda conforme a defesa, após a professora questionar inúmeras vezes o suspeito, ele começou a “pagar” os rendimentos, tendo sido pago a quantia total de R$ 15.429,20.
A segunda vítima do golpe, a autônoma, realizou dois repasses ao suspeito: um de R$ 50 mil e outro de R$ 250 mil. O homem repassou como “rendimento” apenas R$ 14.500.
A defesa também informou que o outro suspeito é do Rio de Janeiro, iniciais N.C.D.S.F, e o mesmo teria assinado um contrato, também falso, que previa a confissão das dívidas dos investimentos, mas não retornou nenhum centavo para à autônoma e ainda exibiu um endereço falso na Bahia.
Em conversa com a Polícia Civil, o advogado destacou que os envolvidos fazem parte de um grupo criminoso que tem como finalidade praticar estelionato e outros crimes, utilizando-se de procedimentos ardilosos, incluídos a fé, e sob a batuta de coach e consultor financeiro, com o fim de enganar pessoas.
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