Palmas – A Febre Oropouche é uma doença transmitida pelo mosquito borrachudo, causando dores musculares, na cabeça e nas articulações, além de febre, tontura, calafrios, fotofobia (sensibilidade à luz), náuseas, vômitos, diarreia, manchas no corpo e coceira.
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O diagnóstico é feito em laboratório e, em casos raros, pode comprometer o sistema nervoso central, afetando as meningites e encefalites.
Casos descobertos no Tocantins
No Tocantins, duas pessoas foram diagnosticadas com Febre Oropouche em Palmas: uma mulher de 62 anos e um homem de 34. A mulher apresentou sintomas em abril após uma viagem ao Maranhão, sendo o caso registrado como importado. Nenhum dos pacientes está internado.
A Secretaria Estadual de Saúde investiga a origem da infecção do segundo paciente.
Tratamento da Febre Oropouche
Não há tratamento específico para a Febre Oropouche. Recomenda-se repouso, hidratação e uso de analgésicos como dipirona e paracetamol.
O uso de anti-inflamatórios é desaconselhado devido à dificuldade de diferenciar a doença da dengue. A prevenção é feita evitando picadas de mosquitos, utilizando roupas que cubram o corpo e repelentes.
Mortalidade da Febre Oropouche
A primeira morte por Febre Oropouche em 2024 ocorreu na Bahia, com o caso divulgado em junho. Apesar do baixo índice de mortalidade, a disseminação da doença e a possibilidade de novas cepas letais são preocupações.
A transmissão depende de insetos, e o potencial de transmissão é considerado baixo.
Descoberta da Febre Oropouche
A Febre Oropouche foi descoberta em 1960, em amostras de sangue de um bicho-preguiça durante a construção da rodovia Belém-Brasília. Desde então, casos esporádicos foram registrados na região Amazônica e em países da América do Sul e Central.
A prevenção segue métodos semelhantes a outras doenças transmitidas por mosquitos, incluindo evitar água parada e acumulação de folhas.