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Alguns comerciantes começaram a desocupar as salas do centro comercial Tukana, antiga galeria Wilson Vaz, no centro de Palmas. O local foi interditado pelo Corpo de Bombeiros nesta quinta-feira (4) por causa de problemas estruturais. Na manhã desta sexta-feira (5), empresários iniciaram a retirada dos móveis e outros itens utilizados no dia a dia de trabalho, mas a maioria diz que não consegue se sair do local no prazo estabelecido, de 10 dias.
No local tem cerca de 300 salas, mas boa parte está desocupada. Comerciantes alegam que foram pegos de surpresa e que o prazo é insuficiente.
Segundo os Bombeiros, a galeria está com problemas na estrutura e o telhado pode cair a qualquer momento. Esse foi um dos fatores que motivaram a interdição do local.
Os Bombeiros informaram que os problemas existem há anos e que não foram resolvidos, gerando riscos à vida dos comerciantes e clientes.
“Há um laudo do ano de 2015 que traz esses problemas que devem ser corrigidos na estrutura, claro sabendo que numa eventual colapsamento do telhado, pode haver efeito cascata e trazer riscos aos usuários”, explicou o tenente coronel do Corpo de Bombeiros, Thiago Franco.
Em nota enviada nesta sexta-feira, o Corpo de Bombeiros diz que desde 2011 tem cobrado dos proprietários do centro comercial a execução de obras de melhorias estruturais e a devida instalação dos sistemas de prevenção a incêndios. Informou ainda que um Termo de Ajuste de Conduta (TAC), foi assinado em julho de 2018, juntamente com o Ministério Público Estadual, reforçando a existência da urgente necessidade de solução para os referidos problemas.
Conforme os Bombeiros, assim que o proprietário executar as melhorias apontadas pela vistorias, o centro comercial será reaberto.
O advogado Guilherme Trindade, que representa o centro comercial, informou que solicitará nesta sexta-feira uma reunião no Ministério Público Estadual, com a presença do Corpo de Bombeiros. “O que acontece é que fizemos um Termo de Ajustamento de Conduta para adequar o prédio às novas normas de segurança. O prédio foi construído em uma época outra, com outras normas de segurança e atendia a todos. O que mudaram foram as leis. Hoje nós simplesmente não entendemos porque foi feito essa interdição. Não há nenhuma ocorrência de que houve situação de risco de incêndio. O que acontece é que o prédio é muito grande, as proporções são gigantescas e tudo tem um tempo de maturação”.
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