6 de maio de 2024 12:16

Palmas

Com mais de 340 toneladas de lixo produzidas por dia em Palmas; aterro sanitário da Capital ganha nova célula

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Com mais de 340 toneladas de lixo produzidas por dia em Palmas; aterro sanitário da Capital ganha nova célula

Em Palmas, por dia são gerados mais de 340 toneladas de lixo, por isso o aterro sanitário da Capital deve ganhar uma nova célula, mas o espaço para receber todo esse lixo tem um limite. É preciso encontrar novas formas de fazer o descarte, como a reciclagem, por exemplo.

Para construir a nova célula, a prefeitura investiu cerca de R$ 6 milhões. A ideia é que ela dura quatro anos. O espaço é revestido com uma manta protetora, que dá segurança para que o lençol freático não seja contaminado.

O aterro de Palmas é referência para a região norte do país. “A revista da Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública nos considera a melhor referência para a região norte e está entre os 10 melhores do país”, disse o engenheiro civil e lixólogo, João Evangelista.

A previsão é que o aterro sanitário tenha uma vida útil de 20 anos. Mas o local não precisa ser o destino final dos resíduos produzidos pela população. A reciclagem é a alternativa sustentável e que ajuda a reduzir a quantidade de materiais que são jogados fora.

Em uma cooperativa de recicláveis da capital, os trabalhadores conseguem reciclar, por dia, 1,5 tonelada de resíduos. Mas, de acordo com o presidente da cooperativa, falta coleta seletiva na capital.

“Isso não significa nem 3% dos materiais reciclados produzidos em Palmas. Então, significa que é uma montanha de materiais que vai para lá, que geraria renda para nós, realizaria os nossos sonhos. No entanto, está indo tudo para o aterro sanitário”, disse o presidente da Cooperativa de Recicláveis, Otacílio Martins.

Ele disse que para a reciclagem ser efetiva, eles contam com a educação ambiental das pessoas, que separam o seu próprio lixo. Esse é o caso da jornalista Lília Dias, que separa, lava e leva os materiais para a cooperativa.

“É importante porque a gente desperta essa consciência de que o meio ambiente é a nossa casa e também porque, ao mesmo tempo que você ajuda a preservar ao meio ambiente, a gente promove a geração de emprego e renda para quem precisa. Nós fazemos parte de um todo, o meio ambiente, é a terra é onde nós vivemos. Se eu sujo o lugar onde eu vivo, essa sujeira vem para mim também, em forma de poluição, de catástrofe. A natureza nos dá o troco por aquilo que a gente faz por ela”.

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