Após discussões e apontamentos durante a Audiência Pública para tratar empecilhos de mobilidade e urbanísticos causados pelas obras inacabadas do ”Shopping a céu aberto”, na Avenida Tocantins, em Taquaralto, a promotora de Justiça Kátia Gallieta se pronunciou sobre a situação.
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O evento foi promovido pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO) no Centro Educacional Prisma, no setor Santa Fé II, região sul de Palmas, na noite desta terça-feira (22). Marcaram presença, representantes da Prefeitura, Câmara Municipal e da Assembleia Legislativa, além de lideranças locais, empresários e autoridades de segurança.
Ao fim da manifestação de cada participante, a promotora, também responsável por conduzir a Audiência, falou sobre as pressões que sofreu para tomar medidas sobre o caso. Ela ainda pediu para os presentes mais tempo: ”Penso que não podemos agir de forma apressada, é preciso bastante calma e cautela…Gostaria de pedir paciência, se eu tivesse ouvido as pessoas ano passado eu teria feito algo fora da lei. Ainda bem que não atendi a pressão”, declarou.
A mesma afirmou que se trata de um obstáculo maior: ”Percebi pelos relatos que o problema está além da Avenida Tocantins, está no bairro de Taquaralto inteiro, em avenidas paralelas e perpendiculares.”, disse.
A promotora voltou a enfatizar a necessidade de tempo para elaborar uma proposta realmente eficaz e determinou uma nova Audiência Pública no dia 31 de janeiro de 2023, na qual o Instituto Municipal de Planejamento Urbano de Palmas irá apresentar um novo projeto para o local, que consiga trazer soluções para a mobilidade da área.
Por fim, ela destacou que a decisão da retirada das ciclovias, o assunto mais mencionado da Audiência, fica a critério do Poder Executivo Municipal.
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