O relatório da CPI do PreviPalmas foi apresentado na tarde desta quinta-feira (27) na Câmara de Vereadores. O resumo do documento foi lido pela relatora, a vereadora Laudecy Coimbra (SD). A investigação foi aberta após aplicações serem feitas em fundos de alto risco que podem gerar prejuízos. No ano passado a polêmica levou à saída do diretor de investimentos e do presidente do Instituto de Previdência Social do Município.
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A CPI levou à responsabilização de ex-gestores da Prefeitura de Palmas e administradores do fundo de investimento, além da Caixa Econômica Federal, que teria transferido o dinheiro sem as assinaturas necessárias.
Entre os ex-gestores responsabilizados estão:
Maxcilane Fleury, ex-presidente do Previpalmas;
Cristian Zini, ex-secretário de finanças de Palmas;
Fábio Costa, ex-diretor financeiro do PreviPalmas;
Carlos Amastha, ex-prefeito da capital;
Segundo as investigações, os prejuízos feitos em dois fundos de investimento considerados de risco podem chegar a R$ 58 milhões. O ex-prefeito Carlos Amastha foi responsabilizado indiretamente por omissão e por nomear gestores, segundo a relatoria, sem qualificação para os cargos.
Caso seja aprovado, por maioria simples, o relatório será encaminhado para o Ministério Público Estadual e outros órgãos de controle e fiscalização. Os investigados podem até ser penalizados criminalmente.
A Comissão Parlamentar de Inquérito foi aberta no ano passado. Foram dez meses de investigação e durante esse período 27 pessoas foram ouvidas pelos parlamentares. O relatório não chegou a ser votado nesta quinta-feira (27) porque o vereador Major Negreiros (PSB) pediu vistas e retirou o documento de 213 páginas para avaliação.
Uma sessão extraordinária foi marcada para esta sexta-feira (28), a partir das 8h, quando o documento deve ser votado pelos parlamentares.
Outro lado
A Caixa Econômica informou, em nota, que as movimentações nos fundos de investimentos à época foram solicitadas pelos representantes do Previpalmas e que pediu cópia do dossiê. A instituição informou ainda que todas as movimentações bancárias são sigilosas.
O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) disse que foi dele a iniciativa da CPI do Previpalmas e que sempre conduziu a prefeitura com seriedade.
A TV Anhanguera entrou em contato com o ex-presidente do instituto, Maxcilane Fleury, o ex-secretário de finanças de palmas e o ex-diretor financeiro do Previpalmas, Fábio Martins, mas eles não atenderam, nem retornaram as ligações.
Entenda
As aplicações em questão foram feitas através do fundo de investimentos Icla Trust, em um projeto chamado Cais Mauá, em Porto Alegre (RS). Trata-se do mesmo fundo de investimentos que deu um prejuízo de R$ 330 milhões ao Igerpev.
Uma auditoria interna feita no Instituto de Previdência Social do Município (PreviPalmas) apontou que ocorreram “inúmeras irregularidades” nos processos de credenciamento das gestoras e administradoras de fundos.
O relatório da auditoria foi enviado para a Polícia Federal, Tribunal de Contas do Estado, Câmara de Vereadores, Secretaria da Previdência Social, Ministério Público Federal e Estadual.
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