Mundo
Números somam pelo menos 446 mortos depois da passagem do ciclone
O número de vítimas da passagem do ciclone Idai por Moçambique, Malauí e Zimbábue aumenta diariamente. Pelos últimos dados, morreram 446 pessoas em Moçambique, 259 no Zimbábue e 56 no Malauí.
Para as agências humanitárias, o desastre em Moçambique tem semelhanças com as tragédias humanitárias do Iêmen e da Síria.
Ciclone Idai deixou rastro de destruição em Beira, Moçambique (Federação Internacional das Sociedades da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho via Reuters/Direitos reservados)
Autoridades e agências de ajuda temem mais mortes em decorrência do risco de cólera e outras doenças transmitidas pela água contaminada que está em várias áreas do país.
A inundação criou um lago de 125 quilômetros de largura, devastando uma área antes ocupada por centenas de milhares de pessoas.
Nos últimos dias, foram feitos esforços para reabrir a principal estrada de acesso à Beira, área mais afetada pelo desastre.
A pista foi reaberta ontem (24).
Brasil, Alemanha e vários países ofereceram ajuda para Moçambique. Os alemães doaram US$ 1,13 milhão para assistência humanitária. O Reino Unido também repassou dinheiro para o país africano.
O governo do Canadá informou que fornecerá, inicialmente, US$ 3,5 milhões em assistência de emergência e doar suprimentos de emergência, incluindo lonas, kits de abrigo, mosquiteiros e cobertores.
Outras contribuições vieram do Japão, Bélgica e Marrocos.
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