16 de maio de 2024 22:56

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Sindicância é aberta para investigar a conduta dos servidores no dia da morte de Dad Charada em presídio de Araguaína

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Sindicância é aberta para investigar a conduta dos servidores no dia da morte de Dad Charada em presídio de Araguaína

Uma sindicância foi instaurada para apurar a conduta dos servidores envolvidos e os acontecimentos do dia 23 de julho, quando Carlos Augusto Silva Fraga, também conhecido como Dad Charada, foi encontrado morto em uma cela no presídio Barra da Grota, em Araguaína. O procedimento de investigação foi iniciado por ordem de Deusiano Pereira de Amorim, secretário de Cidadania e Justiça.

As informações são do G1 TO.

Dad Charada era suspeito de estar envolvido em aproximadamente 50 mortes na Capital. Ele havia sido preso no Rio Grande do Sul e transferido para o Tocantins em 11 de julho, mas poucos dias depois, em 23 de julho, foi encontrado morto na cela.

Inicialmente, as informações indicavam que o preso teria tirado a própria vida. No entanto, a família não acredita em “suicídio”, conforme consta no atestado de óbito, pois Charada vinha recebendo ameaças. O Instituto Médico Legal de Araguaína emitiu um laudo, mas os advogados Zenil Drumond e Iago Augusto Marinho entraram com um pedido judicial para que um novo exame fosse realizado pelo IML de Palmas.

Devido à demora na realização do novo exame, o corpo do detento ficou três dias sendo velado e foi enterrado nesta quinta-feira (27).

A portaria que determinou a abertura da investigação foi publicada no Diário Oficial do Tocantins, também nesta quinta-feira (27). No texto, consta que a sindicância tem como objetivo apurar a responsabilidade dos servidores públicos envolvidos.

A investigação será conduzida pela Comissão Permanente de Procedimentos Disciplinares e Sindicância, que terá “livre acesso ao setor a ser investigado, bem como a toda documentação necessária para esclarecimento dos fatos, além de colher quaisquer depoimentos e outras provas relevantes”.

A comissão terá o prazo de 30 dias para concluir a apuração dos fatos, com possibilidade de prorrogação, caso seja necessário.

Em nota, a Secretaria da Cidadania e Justiça do Tocantins informou que a sindicância investigativa foi aberta para averiguar a adequada adoção de todas as medidas protocolares previstas em casos de mortes de detentos dentro do sistema prisional, como o de Carlos Augusto Silva Fraga. É importante ressaltar que esse tipo de procedimento é comum na administração pública, afirmou a Secretaria.

Envie sugestões de pauta ou denúncia para o Whatsapp do Jornal Sou de Palmas: (63) 992237820

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