O programa Mais Médicos retomou suas atividades e está ofertando 47 vagas para o estado do Tocantins. Desse total, 30 vagas são para reposição e outras 17 para ampliação. Ao todo, 34 municípios do estado devem ser beneficiados. Veja aqui o edital.
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Em todo o país, são mais de 6.252 vagas para 2.074 municípios. A primeira etapa do programa é voltada para as prefeituras. Os gestores de saúde devem indicar quantas vagas pretendem preencher em cada localidade, por meio do Sistema de Informação e Gestão da Atenção Básica.
A confirmação das vagas só é feita depois do município indicar o número de vagas pretendidas por unidade básica de saúde. Os municípios que já participaram anteriormente do Mais Médicos precisam atualizar o cadastro. A gestão municipal deve garantir moradia, alimentação, água potável e transporte adequado aos profissionais.
Depois, em um novo chamamento público, é a vez dos médicos se inscreverem para a seleção, com prioridade aos profissionais formados no Brasil.
O Ministério da Saúde pediu prioridade e urgência principalmente para comunidades quilombolas, ribeirinhas e indígenas. Somente na Amazônia Legal, área que o Tocantins integra, o Governo Federal oferece mil postos inéditos. Região é priorizada por enfrentar dificuldades históricas para fixar profissionais de atenção primária.
A pasta ainda estima que, até o fim do ano, outras 15 mil vagas devem ser abertas. O objetivo do programa é garantir acesso à saúde para os brasileiros na atenção primária, que é porta de entrada do Sistema Único de Saúde (SUS).
Quem pode participar
Profissionais brasileiros e intercambistas, brasileiros formados no exterior ou estrangeiros podem participar dos editais do programa, com prioridade para os profissionais brasileiros formados no país. Criado em 2013, o programa conta com novidades nessa retomada. Agora, os profissionais têm oportunidade de fazer especialização e mestrado e benefícios proporcionais ao valor mensal da bolsa, para atuarem nas periferias e regiões mais remotas.
Outras novidades são o direito à compensação do valor pago pelo INSS para alcançar o valor da bolsa durante os seis meses de licença maternidade, no caso das médicas que se tornarem mães; e direito a licença paternidade com manutenção de 20 dias aos médicos que se tornarem pais.
Médicos formados pelo Financiamento ao Estudante do Ensino Superior (FIES) também terão ajuda para quitar o financiamento.
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