Quase 200 mil brasileiros tiveram o WhatsApp clonado só em janeiro deste ano, de acordo com informações do dfndr lab – laboratório especializado em segurança digital da PSafe.
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Segundo o levantamento, realizado pela instituição, São Paulo segue liderando a lista de estados mais afetados, com 41,2 mil vítimas no primeiro mês de 2020. Conforme revelado, o golpe do WhatsApp clonado também passou a ser direcionada à pessoas famosas, como atores, youtubers e influenciadores, no chamado “golpe da festa”.
“No golpe da festa, o criminoso pesquisa por eventos que terão a presença de pessoas famosas. Depois, se passando pelo organizador da festa, o golpista entra em contato com a potencial vítima para solicitar uma suposta confirmação de identidade. Para realizar a confirmação, a pessoa precisa informar um código enviado ao seu celular”, explica Emilio Simoni, diretor do dfndr lab.
“Contudo, o que a vítima não percebe é que este código se trata de um PIN de seis dígitos que libera acesso à sua conta do WhatsApp. Ao fornecê-lo, ela tem a conta bloqueada em seu celular e liberada no aparelho do atacante. A partir daí, a vítima tem seu WhatsApp clonado”, finaliza.
O diretor listou alguns cuidados que os usuários devem ter para não cair em golpes como este. Confira algumas recomendações:
- Tenha cuidado ao clicar em links compartilhados no WhatsApp ou nas redes sociais.
- Para evitar ter o WhatsApp clonado, ative a autenticação em dois fatores.
- Confirme a veracidade do link com ferramentas especificas e utilize soluções de segurança no aparelho.