Os exames que vão confirmar ou descartar a hipótese de circulação de uma nova variante do coronavírus no Tocantins não tem prazo para ficar pronto. A suspeita surgiu após 17 profissionais do Hospital Regional de Porto Nacional, a 60 km de Palmas, apresentarem sintomas da doença ao mesmo tempo.
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Segundo a Secretaria Estadual de Saúde explicou que mesmo que seja confirmado que todos estão com Covid-19, a contaminação simultânea não é a evidência definitiva de uma nova variante.
Para confirmar essa possibilidade, será necessário fazer o sequenciamento genético do vírus. As amostras que forem coletadas nos profissionais de saúde serão enviadas ao Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo. O problema é que mesmo após chegarem no laboratório, não é possível prever quando os exames ficarão prontos.
Também estão no Adolfo Lutz os exames dos pacientes vindos de Manaus (AM) que ficaram internados em Palmas. A chegada destes pacientes ao Tocantins foi no dia 1º de fevereiro e os exames deles ainda não estão prontos e nem têm previsão de divulgação.
Em nota, a SES explicou que “em média o Instituto demora 30 dias para liberação dos resultados, devido a pandemia este prazo está maior” e destacou ainda que o Adolfo Lutz está sob pressão da grande demanda de exames deste tipo vindos de todo o país.
Até esta sexta-feira (19) não havia confirmação da nova variante da Covid-19 no estado. Enquanto os casos são investigados, a pasta disse que “as medidas de precauções seguem, principalmente a recomendação do isolamento social, higienização e utilização de máscaras.”
Variantes da Covid-19
Três variantes do SARS-CoV-2 estão sob a atenção dos cientistas: B.1.1.7 (britânica), 501Y.V2 (sul-africana) e P.1. (brasileira).
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), elas estão se espalhando rapidamente por todo o mundo. A britânica já está em 80 países, a sul-africana circula em 41 países e a brasileira foi identificada em 10.