30 de abril de 2024 13:01

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Dois homens foram condenados pelo assassinato de vendedor de frutas em Araguaína; um dos réus foi absolvido

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Dois homens foram condenados pelo assassinato de vendedor de frutas em Araguaína; um dos réus foi absolvido
Corpo foi encontrado em uma cova — Foto: Secom/ Polícia Civil

Dois dos três réus julgados pelo assassinato do vendedor de frutas Carlos Magno Alves Reis, em Araguaína, norte do Tocantins, foram condenados pelo Tribunal do Júri. O crime ocorreu em 2020, de acordo com a denúncia do Ministério Público, a vítima foi sequestrada, torturada e faleceu por afogamento.

Veja como ficou a sentença:

Aumirlei Alves de Castro – foi condenado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e recurso que dificultou a defesa da vítima; tortura mediante sequestro e ocultação de cadáver. A pena é de 18 anos, 10 meses e 27 dias de reclusão cumprida em regime fechado, além de uma indenização de R$ 10 mil destinada aos herdeiros da vítima;

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Cláudio Kennedy Goiás de Araújo – foi condenado por tortura mediante sequestro e ocultação de cadáver. A pena é de quatro anos, dois meses e 15 dias de reclusão sendo cumprida em regime semiaberto;

Alberto Vulcão Barbosa – foi absolvido pelo crime de falso testemunho.

O julgamento foi realizado nesta quinta-feira (5) no fórum de Araguaína. A sessão começou pela manhã e só finalizou à noite.

Veja como o homicídio aconteceu

Conforme a acusação do MPE, o empresário Aumirlei Alves de Castro suspeitava que a vítima havia subtraído um aparelho de telefone da sua esposa. Ele teria planejado o sequestro de Carlos Magno para obter uma confissão do furto e informações sobre o paradeiro do celular.

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O segundo envolvido, Cláudio Kennedy, teria ajudado no crime amarrando a vítima e se revezando em uma sessão de torturas físicas e psicológicas, em uma chácara em Araguaína.

A vítima negava ter furtado o aparelho e tentou fugir, mas foi alcançada por Aumirlei Alves próximo a um córrego, onde iniciaram um embate físico. Debilitado pela tortura, Carlos Magno não teve força para reagir e terminou sendo afogado pelo empresário.

Após a morte, os dois réus teriam voltado para a cidade, onde compraram uma pá e uma lona. Os itens foram utilizados para cavar um buraco e enrolar o corpo da vítima.

Eles foram denunciados por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, emprego de meio cruel e uso de métodos que dificultaram a defesa da vítima. Também respondem por tortura mediante sequestro e ocultação de cadáver.

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O comerciante Alberto Vulcão Barbosa respondia no mesmo processo por supostamente prestar informações falsas à Polícia Civil, visando dificultar a investigação. Ele foi denunciado por falso testemunho em processo penal, mas acabou sendo absolvido.

Fonte: Por Jesana de Jesus, g1 Tocantins

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