Vivemos dias sensíveis, com pessoas sensíveis que se ferem com muita facilidade. A ditadura do politicamente correto muitas vezes serve como uma barreira para nos privar de contemplar a realidade tal qual ela é, o que acaba nos fazendo pensar que tudo deve ser fácil, simples e da forma que queremos. Sabemos que, embora o politicamente correto tenha boas intenções, em alguns casos até conseguem promover uma linguagem e comportamento mais respeitosos em relação a grupos historicamente marginalizados, ainda assim, boa parte dos problemas de relacionamento se dão em sua tentativa de ditar o que é e o que não é correto.
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Em um ambiente assim, cabe aos adultos assumirem a responsabilidade por não apenas ajudar a formar a próxima geração de pessoas que tomarão nossos postos no futuro, seja nos negócios, política, educação, saúde e assistência social, mas também ajudá-los a compreender que o mundo não irá se dobrar às nossas vontades, a minha liberdade começa quando a do meu próximo termina e todos precisam aprender a esperar sua vez, de outra forma, será cada vez mais comum lermos notícias de crimes envolvendo familiares, ataques feitos à grandes multidões e os índices de doenças e transtornos mentais subirem ainda mais.
O mundo parece estar saturado, como se após três anos do que foi uma das piores pandemias já vividas pela humanidade, como se estivesse em uma forte dor de cabeça, causada pela ressaca do que foi lidar com tanta falta de controle: isolamento social, escassez de insumos hospitalares, perda de pessoas queridas e a iminência de ser “o próximo”. Claro que tivemos boas coisas, vinda da crise, como por exemplo as respostas adaptativas e as oportunidades de crescimento que surgiram durante esse período.
Hoje, temos pessoas entristecidas com suas vidas, empregos e relacionamentos, como se depois de tudo o que aconteceu, a maior recompensa que tiveram foi herdar um mundo altamente tecnológico e que vem avançando cada vez mais em dispositivos hi-tec, entretanto, a humanidade está cada vez mais desatenta, vendo sua vida ir passando enquanto contempla o vazio (e já se foram 3 anos).
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Então, você precisa despertar para a sua responsabilidade: as crianças que estão crescendo e que estarão depois de nós movendo o mundo, ajude-as a compreender que ser humano é cuidar de si e de quem está próximo, que a vida não é feita apenas de ganhos, mas em sua maioria de perdas. Dessa forma, ensine-as a valorizar os relacionamentos e os amigos verdadeiros, a respeitar os mais velhos, a buscar ter uma espiritualidade baseada em fundamentos morais corretos e princípios de generosidade. Mude o mundo!