Há poucos dias atrás um vídeo inusitado, postado por uma família do Piaui viralizou pelo seu tom descontraído, mas ao mesmo tempo angustiante: uma brincadeira (ou talvez fosse pra valer) de festa de aniversário, para o pequeno Maxsuel que estaria completando 2 anos. O vídeo foi postado pela mãe do menino, a senhora Lucineide. Segundo apuração, a situação se deu porque a família não tinha condições de fazer uma festa com bolo de verdade.
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Todos no vídeo parecem estar bem felizes, enquanto cantam para o menino que também parece muito satisfeito com a homenagem, pode-se ouvir vozes de crianças cantando e saudando Maxsuel pelo seu dia. Entretanto, nossos sentimentos ao assistir o vídeo não é em si de alegria, percebe? Com um contraste tão grande entre uma homenagem simples e precária, mas a alegria do menino (e dos convidados), o sentimento que predomina em quem assiste parece ser culpa.
Esse sentimento de culpa não é simples de ser justificando, porque há tantos fatores que nos motiva a achar aquela cena tão triste e revoltante, mas acredite, todas as vezes que estamos aprendendo algo em nossa vida, seja na escola ou no cotidiano fora dela, somos tomados por um sentimento de que não seremos mais os mesmos após aquele instante. O que entendemos como culpa, está mais para uma responsabilidade, pelo que acabamos de aprender. No caso do vídeo aprendemos que, por mais difícil que nossa vida possa ser hoje, existem pessoas que sofrem tanto ou até mais do que nós.
Outra grande lição que Maxsuel e seus convidados nos ensinam é que, momentos de alegria tem a ver com pessoas, não com coisas. Enfeites extravagantes, roupas chiques e mesa farta, não significariam nada sem termos com quem compartilhar e nos alegrar. A alegria no rosto do menino certamente não é pela organização do evento, mas por ver os rostos de seus amigos e familiares celebrando a vida dele.
No fim, o aniversário com bolo de areia de Maxsuel, se tornou uma grande aula sobre humanidade e comportamento humano. Você não viu ainda? Tem reportagem no Jornal Sou de Palmas, vá ver!
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