4 de maio de 2024 21:10

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ARTIGO | O PAPEL DOS PAIS NA FORMAÇÃO EMOCIONAL DAS CRIANÇAS

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ARTIGO | O PAPEL DOS PAIS NA FORMAÇÃO EMOCIONAL DAS CRIANÇAS

Como apontam estudos de agosto de 2022, em casos registrados no Brasil, transtornos emocionais podem ter vínculos com experiências traumáticas de infância, estas em sua maioria, têm a ver com o pai, seja por sua negligência com o seu papel para com seu filho ou a sua ausência. Abandono emocional ou literal, gera no ser humano o sentimento que encabeça quase todos os traumas sociais; a rejeição. Um filho que se sente rejeitado pelo próprio pai tende a odiá-lo ou a si mesmo.

Quando uma figura de apoio, seja ela paterna, materna ou outra, decide assumir um papel de influência, cuidado e proteção é como um foco de esperança que se acende para filhos órfãos que andam no escuro. Pessoas abaladas psicologicamente são reféns de seus sentimentos e emoções, por outro lado, aquelas que tem a segurança de uma plataforma paterna em sua vida, tendem a enfrentar seus problemas e vencê-los em sua maioria, ainda assim, aqueles problemas que não são superados, não se tornam traumas, mas apenas outra página de vida.

Veja este relato de um orientador: Certa vez um professor veio à minha sala com um aluno que não tinha realizado uma de suas atividades. Aquele aluno era acompanhado por mim, já há alguns meses, eu já havia ensinado alguns princípios a ele, como: responsabilidade, sinceridade, respeito e controle emocional, expliquei por várias vezes a ele que, caso fizesse algo ou deixasse de fazê-lo, deveria arcar com as consequências, contando a verdade, pois assim ele teria mais chances de perdão e compreensão. Voltando à situação: o professor o trouxe à minha sala, colocou o aluno para sentar-se em frente a mim, e exclamou a ele: “Agora, quero que você fale com o Orientador, por que eu trouxe você aqui! ”. O aluno olhando para mim e seu professor disse: “Porque eu não fiz as atividades que deveria ter feito, com isso prejudiquei a mim e minhas notas”. O professor simplesmente irado, pois ele estava a ponto de explodir, na certa já havia preparado uma série de argumentos de como o aluno foi irresponsável, que ele deu várias oportunidades e não tinha culpa, pelo descaso do aluno, mas tudo foi inútil, pois o aluno assumiu toda a culpa, fazendo a discussão perder o sentido.

Olhei para o professor e o vi frustrado, então tomei a atitude mais sensata: pedi ao professor que me deixasse a sós com o aluno, pois procederia com a punição, fiz o aluno pedir perdão ao professor, que voltou à sala. Após o professor se retirar, conversei com o aluno, expliquei que sua atitude foi de acordo com o que eu ensinei, mas que ainda faltava o devido respeito. É importante considerar a complexidade das emoções humanas, e reconhecer que a situação descrita pode afetar pessoas de maneiras diversas.. Pessoas que não têm inteligência emocional, entram quase em estado catatônico com isso. Por fim, disse a ele que, Reconhecer os erros é fundamental, e é igualmente importante cultivar a empatia e compreensão ao lidar com as falhas alheias..

Compreendemos que não há uma fórmula mágica, há muito cuidado e especificidades em cada etapa, cabe ao pai descobrir como funciona as emoções e potencialidades de seu filho, então ajudá-lo a utilizá-las ao favor dele: seja a voz que o guia no escuro, para a luz.

Envie sugestões de pauta ou denúncia para o WhatsApp do Jornal Sou de Palmas: (63) 992237820

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