27 de abril de 2024 03:43

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ARTIGO | BRINCA AQUI COM O CELULAR, QUE O PAPAI TÁ OCUPADO!

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ARTIGO | BRINCA AQUI COM O CELULAR, QUE O PAPAI TÁ OCUPADO!

Você já ouviu alguém falar, ou mesmo já chegou a dizer: “Eu não sei mais o que fazer!” em relação a como lidar com o seu filho indisciplinado? A indisciplina nas escolas pode ser influenciada por uma série de fatores complexos. A ausência ou falta de orientação dos pais, tanto paterna quanto materna, pode ser um desses fatores, mas, sabemos que não são os únicos. Quando as crianças não recebem os limites, o afeto e a orientação adequada em casa, é mais provável que tenham dificuldades em respeitar as regras e autoridades na escola.

Além disso, há várias outras causas que podem contribuir para esse comportamento. A exposição à violência na mídia, a pressão acadêmica excessiva, o bullying, os problemas emocionais não tratados e até as mesmas questões socioeconômicas podem desempenhar um papel significativo no desenvolvimento de comportamentos agressivos e desrespeitosos. Hoje a forma mais comum que os pais encontram para manterem seus filhos distraídos é lhes entregar um aparelho, para que “tenham paz” ao menos por alguns minutos (ou horas), o que já sabemos que piora o quadro. Uma criança agitada nem sempre sabe o motivo de estar assim, cabe a nós, adultos, ajudá-las a entender seus próprios sentimentos e lidar com eles da melhor forma, não mascarar as afastando.

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Para lidar com esse problema complexo, é necessário um esforço conjunto de pais, educadores e comunidade. A curto prazo, é crucial estabelecer uma comunicação aberta entre escola e família. Os pais devem estar envolvidos no processo educacional e colaborar com os professores para estabelecer regras claras e consistentes em casa e na escola. No médio prazo, é importante investir em programas educacionais e sociais que promovam habilidades socioemocionais nas crianças, ajudando a lidar com as emoções, resolvendo conflitos de maneira construtiva e desenvolvendo a empatia.

A longo prazo, a sociedade como um todo deve buscar mudanças estruturais, como acesso a serviços de saúde mental, políticas públicas que apoiem famílias em situações vulneráveis ​​e um ambiente comunitário que promova valores positivos. Se nós somos aqueles que dizemos não saber mais o que fazer, o que dirá de nossos filhos alunos, que estão a menos tempo nessa vida em comparação com a gente. É fundamental entender que não existe uma solução única para esse problema, mas uma abordagem multifacetada e contínua é necessária para lidar com as raízes da indisciplina e promover um ambiente saudável e respeitoso nas escolas.

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