Ontem (25), um acontecimento marcou o progresso nas investigações do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista, Anderson Gomes, ocorrido em março de 2018. Os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão, junto com o delegado Rivaldo Barbosa, foram presos sob a suspeita de serem os mandantes do crime.
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A Polícia Federal destacou o envolvimento de Rivaldo Barbosa no planejamento do crime e em ações que dificultaram a investigação, prometendo impunidade aos envolvidos.
A captura
As detenções dos suspeitos aconteceram no Rio de Janeiro, mas logo foram transferidos para Brasília, com previsão de realocação para presídios federais.
Essas prisões vieram após a delação de Ronnie Lessa, apontado como executor do crime, e foram autorizadas pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com o apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR).
O atentado a Marielle e Anderson
Na noite de 14 de março de 2018, Marielle Franco e Anderson Gomes foram emboscados e mortos a tiros, um crime que deixou a cidade do Rio de Janeiro e o país em choque. Marielle voltava de um debate na Lapa quando seu carro foi perseguido e alvejado por tiros vindos de um Cobalt prata.
A assessora Fernanda Chaves, que estava com eles, sobreviveu milagrosamente.
Os executores e os mandantes
As investigações apontaram os ex-policiais Ronnie Lessa e Élcio de Queiroz como os executores diretos do crime, com Lessa sendo acusado de realizar os disparos que mataram Marielle e Anderson.
A investigação da Polícia Federal identificou os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão como os mandantes do crime, com a colaboração de Rivaldo Barbosa na organização e na obstrução das investigações.
Futuro das investigações
Até o momento, sete homens foram presos por envolvimento no crime, refletindo uma longa e complexa investigação que ainda aponta para motivações políticas e disputas de poder.
A prisão dos irmãos Brazão e de Rivaldo Barbosa representa um passo significativo para a elucidação do caso, que permaneceu cercado por mistérios e dificuldades investigativas por anos.
As ações agora se voltam para as implicações dessas prisões na esfera política, especialmente com Chiquinho Brazão, que ocupa um cargo de deputado federal, colocando em teste o sistema de justiça e a capacidade do país de enfrentar crimes que entrelaçam política e violência.