Em Palmas, uma iniciativa está em curso para combater a leishmaniose visceral, doença também conhecida como calazar, que ameaça tanto cães quanto humanos.
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A estratégia envolve o uso de coleiras repelentes em cães para afastar o mosquito-palha, vetor da doença. A medida visa proteger mais de 5.200 animais na Capital.
A distribuição das coleiras começou no bairro Jardim Taquari, e está sendo realizada por agentes de endemias. Está previsto que só nesta área, pelo menos 1.200 cães sejam beneficiados.
Este esforço é parte de uma abordagem mais ampla da Secretaria Municipal da Saúde (Semus), que adotou a coleira repelente como parte de sua estratégia para prevenir a doença tanto em animais quanto na população humana, com apoio do Ministério da Saúde.
Após o Jardim Taquari, os próximos bairros a receberem as coleiras serão Jardim Aeroporto e posteriormente as quadras Arno 31 (303 Norte) até Arno 43 (407 Norte). O objetivo é alcançar a meta de encoleirar 5.298 cães em toda a capital.
Além da distribuição das coleiras, os agentes de endemias estão realizando coletas de sangue dos cães para análises laboratoriais, a fim de monitorar a presença da doença na região. Os animais ficam protegidos por um período de seis meses, após o qual a coleira deve ser substituída.