Brasil – A partir desta terça-feira (2), o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) oferecerá uma nova opção para pessoas que desejam se tornar doadoras de órgãos. Por meio de seu site ou aplicativo, indivíduos poderão registrar oficialmente essa vontade, proporcionando aos familiares e ao sistema de saúde acesso direto à sua decisão.
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A esperança por um transplante
Em 2013, Alexandre Ventura Domingues enfrentou um grave desafio de saúde. Após sofrer um ataque cardíaco aos 36 anos, os médicos previram que ele teria apenas mais 11 meses de vida. Diagnosticado com uma doença genética cardíaca e enfrentando outras complicações, Alexandre viu sua esperança renovada com um transplante de coração em 2023. “Você se sente vivo de novo, renasce,” compartilha Alexandre sobre sua experiência pós-operatória.
Atualmente, cerca de 42 mil pessoas estão na fila de espera por um transplante no Brasil, incluindo 500 crianças. Em contraste, 3 mil indivíduos faleceram em 2023 antes de receber o órgão necessário. Para combater essa realidade, o CNJ, em colaboração com cartórios e o Ministério da Saúde, lançou uma campanha para promover a doação de órgãos.
A iniciativa busca tornar o processo de doação mais transparente, permitindo que o Sistema Nacional de Transplantes verifique rapidamente a vontade do doador.
Campanha de doação
Testemunhos pessoais destacam a importância da doação. Zileide Silva, repórter da Jornal Nacional e beneficiária de um transplante de córneas, expressou sua gratidão às famílias doadoras.
O ministro Luis Felipe Salomão, corregedor nacional de Justiça, ressaltou que a campanha deve aumentar o número de transplantes, já em recorde em 2023, por meio da declaração inequívoca de vontade dos futuros doadores.
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