Após 24 anos em coma e sem identificação, o corpo de uma paciente conhecida como Clarinha permanecerá no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória por pelo menos 40 dias, à espera de exames de DNA que poderão finalmente revelar sua identidade.
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Esta medida, anunciada pela Polícia Civil, segue o aparecimento de novos possíveis familiares após a morte da paciente.
A situação ganhou notoriedade em 2016, quando uma reportagem especial foi veiculada, reacendendo o interesse pelo caso. Clarinha foi vítima de um atropelamento no ano 2000, sem qualquer documento que pudesse ajudar a identificá-la. Agora, esforços para realizar testes de digitais e DNA são feitos na esperança de oferecer a ela um sepultamento digno com sua verdadeira identidade.
Polyanna Caliari Modesto, auxiliar de perícia médico-legal, explicou o procedimento usual para corpos não identificados e destacou a singularidade do caso de Clarinha, enfatizando a importância de resolver sua identidade como um ato de dignidade.
Enquanto isso, familiares de diferentes regiões do Brasil se mobilizam, com alguns já tendo sido descartados como possíveis parentes após testes de digitais. Outros aguardam tanto testes de digitais quanto de DNA, incluindo um caso promissor de Minas Gerais, que segue diretamente para exame de DNA devido à ausência de registros de identificação.