Como vocês devem saber, a escola municipal Rosemir Fernandes de Souza, localizada no Jardim Aureny 3, em Palmas, tem esse nome em homenagem à professora que ministrou aulas na rede pública palmense, até a data de sua partida prematura. Atualmente, enquanto pedagogo, diretor escolar e professor, tenho muitas atribuições e responsabilidades, mas, já fui apenas um aluno de escola pública em Palmas, aluno de Rosemir.
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A professora Rosemir é um dos muitos exemplos de profissionais que, mesmo vindo de origem humilde, no caso dela, que nasceu no interior de uma pequena cidade do Maranhão, vindo para a recém criada capital, do novo estado brasileiro, em busca de oportunidades e desempenhar o sagrado encargo de lecionar às crianças.
Hoje, temos ainda uma grande parcela de professores que buscam se dedicar em uma, por vezes, em várias escolas com extensas jornadas de trabalho. Funcionários públicos, concursados ou contratados, que organizam suas agendas em planejamentos, tempo para corrigir trabalhos, organizar provas e afins.
A professora Rosemir, era uma dessas heroínas, que se dividia entre algumas escolas, que estavam começando a atender famílias palmenses no início da década de 90, além de também prestar serviços voluntários como professora de catequese na Igreja Santo Antônio que fica na praça do Aureny 3. Entretanto, assim como muitos trabalhadores assalariados, Rosemir não tinha tanto acesso a atendimentos médicos com tanta frequência, para acompanhar sua saúde, já debilitada, nos deixando em 1997, prematuramente, pois ainda era jovem.
Nesse ano específico, um certo aluno do primeiro ano do ensino fundamental, chamado Wesley, era uma criança inquieta e brincalhona, com pouco interesse pelos estudos, mas que amava jogar bola, saindo frequentemente da sala de aula, com a desculpa de ir ao banheiro, para na verdade, assistir os colegas maiores jogarem bola, na aula de educação física na quadra de esportes da escola.
Wesley, infelizmente perdeu sua professora (e o ano letivo) naquele fatídico ano de 1997. Como uma nova escola estava sendo construída no lado extremo do bairro, para atender às famílias que começavam a ocupar os espaços do Aureny 3, quis a prefeitura batizar a escola com o nome da professora, como forma de homenagear o trabalho e dedicação prestado à comunidade, por Rosemir. Posteriormente fui transferido para a escola Rosemir (e nunca mais reprovei).
Agradeço a Deus e a todos professores e professoras palmenses, que constroem o futuro de nossos alunos e alunas palmenses todos os dias, com o seu trabalho. Lembro a todos que estamos chegando no mês dos professores e educadores, já comprou sua lembrança ao seu mestre?
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