A guerra no Oriente Médio, travada pelo estado de Israel e o grupo terrorista Hamas está entre os assuntos mais comentados pelo mundo, dentre as discussões em torno do tema estão listadas: Conflito histórico, Pragmatismo político e Religião. As implicações, é claro, chegaram rapidamente nas redes sociais e nas opiniões populares aqui em Palmas.
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Os palmenses, assim como os demais tocantinenses discutem entre postagens nas redes sociais a legitimidade nesse conflito que iniciou com o ataque do Hamas no último sábado, mas que historicamente, começou por volta de 1948, com a criação do Estado de Israel na assembleia da ONU. Criação esta, que só foi oficializada pelo voto de minerva de um brasileiro, Osvaldo Aranha, que presidiu a ONU naquele ano. Desde então, os palestinos e demais nações de origem árabe entram frequentemente em conflito com Israel, tendo a Faixa de Gaza como um dos campos de batalha principais.
Para um país, como o Brasil, que está desde últimos anos dividido em discussões políticas, como se fosse futebol, especificamente torcidas organizadas de grandes clubes (cada um escolhendo um lado e simplesmente atacando o “inimigo” com ofensas e ameaças, por não pensar igual), essa guerra acaba sendo um prato cheio para esquentar esse cenário ainda mais, questões políticas de direita e esquerda já começaram a ser correlacionadas ao conflito, assim como questões religiosas, já que o cristianismo (que tem origem no judaísmo) é a religião de maior predominância no Brasil.
Com estas questões levantadas, surge ao menos mais uma: O que nossa capital tem a ver com isso? Pois bem, tem tudo a ver. O palmense, faz questão de expor suas opiniões e achismos, o que acaba se tornando assunto comum nas casas, trabalhos e almoços. Os jovens e as crianças, não ficam de fora e o assunto acaba chegando também nas salas de aula através deles. Cabendo aos professores aproveitar a oportunidade para promover o que de mais eficaz existe na pedagogia: A intencionalidade educacional.
Todo tema é melhor aprendido e absorvido pelos alunos, quando há um interesse e curiosidade genuína no assunto a ser desenvolvido. Normalmente o professor deve apresentar o conteúdo de forma que o aluno sinta interesse pelo tema, para só enfim desenvolver o ensino, nesses casos específicos, em que o conteúdo já chega na sala de aula através deles, como interesse em debate, metade do caminho já foi percorrido, cabendo ao professor aproveitar a oportunidade.
Conflitos como estes podem ser abordados nas matérias de: Geografia, falando sobre as fronteiras e os motivos do conflito, História, falando sobre a origem do conflito, Redação, sobre como organizar os argumentos para discutir o tema, assim como o fator de importância para o mundo, pois se trata de uma guerra que mobiliza diversos países.
Não se trata de utilizar a desgraça alheia como forma de produzir conteúdo, mas transformar algo que é triste e devastador em oportunidades para discussão e conscientização sobre o tema. Sejamos sensatos nas postagens e opiniões, desejamos que a guerra chegue ao fim.