5 de maio de 2024 01:19

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Hospital Regional de Dianópolis volta a receber pacientes após passar cinco dias sem médicos

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Hospital Regional de Dianópolis volta a receber pacientes após passar cinco dias sem médicos

Na região sudeste do Tocantins, o Hospital Regional de Dianópolis voltou a receber pacientes nesta terça-feira (1) após passar cinco dias sem médicos. A única médica que presta essa serviço no hospital foi afastada após ser diagnosticada com coronavírus. Durante quase uma semana, pacientes precisaram percorrer pelo menos 300 quilômetros para conseguir os atendimentos.

“Tivemos vários pacientes graves. Nestes cinco dias foram 15 transferências para o hospital de Porto Nacional, que é a 300 quilômetros daqui, e para Palmas que é a 350 quilômetros. Alguns foram sem equipe de enfermagem acompanhando”, contou uma servidora, que pediu para não ser identificada.

A Secretaria de Estado da Saúde disse que além do profissional destacado para realizar os atendimentos de emergência, está finalizando a contratação de mais dois novos médicos para o hospital. A SES ainda não informou quando estes contratos vão ficar prontos.

Em julho deste ano a unidade também ficou cinco dias sem médicos. A Justiça mandou o Estado contratar mais profissionais. A unidade tem 10 médicos contratados, mas cinco estavam de licença e outros quatro atendiam apenas especialidades. Só que decisão ainda não foi cumprida, segundo o Ministério Público.

Além de atender Dianópolis, o hospital é referência para mais oito cidades da região sudeste do Tocantins:

  • Dianópolis – 22.424 moradores
  • Taguatinga – 16.825 moradores
  • Ponte Alta do Bom Jesus – 4.591 moradores
  • Novo Jardim – 2.745 moradores
  • Porto Alegre do Tocantins – 3.170 moradores
  • Almas – 6.979 moradores
  • Taipas do Tocantins – 2.166 moradores
  • Rio da Conceição – 2.171 moradores
  • Conceição do Tocantins – 4.087 moradores

“É muito triste ver chegar paciente, precisando de atendimento e não ter o médico plantonista. Não consegue falar com o diretor técnico ou com o diretor clínico. […] Nós já tivemos vários problemas em anos anteriores, mas nunca um caos desse. Em um momento de pandemia nós estamos sem médico”, disse a servidora.

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