17 de maio de 2024 08:16

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Caso Marco Aurélio: peritos analisam vestígios coletados em escavações

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Caso Marco Aurélio: peritos analisam vestígios coletados em escavações

Há exato um mês, a Polícia Civil retomou as escavações para tentar encontrar Marco Aurélio Simon – escoteiro que desapareceu em junho de 1985 no Pico dos Marins, em Piquete, no interior de São Paulo.

Do dia 18 ao dia 22 de setembro, cerca de 30 pessoas entre policiais civis, peritos, médicos legistas, policiais militares e ambientais, bombeiros e servidores da prefeitura de Piquete estiveram empenhados visando tentar encontrar algum vestígio do escoteiro desaparecido.

“A região ali é muito grande. A gente precisava, para tentar analisar, olhar esse viés, ter algum ponto para buscas. Foi aí que surgiu o Instituto de Criminalística, por uma proposta, com a utilização de uma inteligência artificial, com drone, para buscar pontos que possam caracterizar covas com ossos”, explicou.

Segundo ele, foram identificados cinco pontos de possíveis covas com ossos. A proposta do Instituto de Criminalística era de fazer as buscas nos pontos e, nessas buscas, utilizar a antropologia, tentando localizar ossos para identificação por DNA.

“Não localizamos osso, mas muito material foi recolhido. Muitos especialistas entendem que pode ser que não haja mais osso. Muito material foi apreendido e levado à perícia. A cada profundidade, colhia-se mais material”, revelou Cavalcante.

Desaparecimento

Caso Marco Aurélio: peritos analisam vestígios coletados em escavações

Escoteiro Marco Aurélio Simon desapareceu aos 15 anos em 1985 no Pico dos Marins em Piquete (SP) — Foto: Arquivo pessoal

 

Marco Aurélio Simon desapareceu na manhã do dia 8 de junho de 1985. Ele e outros três amigos, todos com 15 anos à época, acompanhados de um adulto líder dos escoteiros, faziam uma trilha ao cume do Pico dos Marins, o mais alto do estado de São Paulo, que fica na cidade de Piquete.

À época, polícia, bombeiros e equipes de inteligência fizeram buscas por 28 dias na área. Um inquérito foi aberto na Polícia Civil para investigar seu desaparecimento, mas terminou arquivado e sem resposta. Mais de 30 anos depois, com um novo depoimento, a polícia decidiu pela reabertura e investigação do caso.

O caso foi desarquivado em 2021, após novos indícios abrirem duas linhas de investigação da polícia. A primeira delas é a de que ele pode ter sido morto e enterrado em uma área próxima ao acampamento.

Em novembro do ano passado e em julho de 2021, escavações chegaram a ser feitas pela Polícia Civil em uma casa e terrenos na área rural de Piquete (SP), mas nos dois casos a ação terminou sem o encontro de novas evidências sobre o caso Marco Aurélio.

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