5 de maio de 2024 14:51

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Apresentação do plano de trabalho da CPI que investigará atividades do MST é divulgado nesta terça-feira (23); confira

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Apresentação do plano de trabalho da CPI que investigará atividades do MST é divulgado nesta terça-feira (23); confira

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instalada na Câmara dos Deputados para investigar invasões do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) realizará a apresentação do plano de trabalho nesta terça-feira (23), em uma sessão marcada para às 14h.

A CPI, que foi instalada na semana passada, é presidida pelo deputado Tenente-Coronel Zucco (Republicanos-RS), e a relatoria está a cargo do deputado Ricardo Salles (PL-SP), ex-ministro do Meio Ambiente do governo de Jair Bolsonaro.

O relator destacou que o objetivo da CPI é garantir o cumprimento da lei que protege a propriedade privada no Brasil e afirmou que a comissão não irá convocar ministros por mera formalidade. Segundo Salles, todas as ações criminosas e desrespeito à propriedade privada, sejam do MST ou de qualquer outro grupo, serão investigadas pela CPI, independentemente do estado em que ocorram.

Contraponto 

Por sua vez, o presidente da comissão, Tenente-Coronel Zucco, ressaltou a importância de garantir que os produtores não vivam com medo em suas propriedades.

Na quinta-feira passada (18), a direção do MST criticou a criação da CPI, alegando que se trata de uma tentativa de criminalizar o movimento e pressionar o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Outras CPIs

Além da CPI do MST, a CPI das Apostas Esportivas, também instalada na última semana, apresentará seu plano de trabalho nesta terça-feira. Durante a sessão, alguns requerimentos já serão votados, incluindo convocações da ministra do Esporte, Ana Moser, e do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues.

Das três CPIs instaladas na semana passada, apenas a CPI da Americanas, que investiga possíveis fraudes contábeis na empresa, ainda não tem a divulgação do plano de trabalho agendada.

As CPIs têm um prazo de 120 dias, aproximadamente quatro meses, para concluir seus trabalhos, mas esse prazo pode ser prorrogado por mais 60 dias, se necessário. A expectativa é que os resultados das investigações contribuam para esclarecer os temas em questão e subsidiem eventuais medidas a serem tomadas.

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