A Justiça Criminal de Palmas aceitou a denúncia do Ministério Público Estadual contra os suspeitos acusados de assassinar o empresário Nilton Alcântara Neves.
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Os réus, Adalto Ramalho e Eder Pereira, agora enfrentam acusações de homicídio qualificado mediante pagamento, causando perigo comum e impossibilidade de defesa da vítima. A decisão foi publicada recentemente e a defesa tem 10 dias para se apresentar.
Os suspeitos estão detidos desde janeiro deste ano. De acordo com a denúncia, os assassinos receberiam R$ 200.000, mas Eder alega ter recebido apenas R$ 7.000.
O juiz afirma que a denúncia apresenta todas as circunstâncias do crime, incluindo a qualificação dos acusados e a lista de testemunhas, respaldadas pelas provas do inquérito policial.
O caso
Nilton Alcântara foi vítima de um ataque enquanto estava em um posto de combustíveis, conforme relataram testemunhas na época do crime. Sua esposa e filhos chegaram ao local em outro veículo, simultaneamente com o empresário. Nilton desceu de seu carro para falar com a esposa, momento em que foi abordado pelo agressor.
O delegado Guido Camilo, da Divisão de Homicídios, informou que a vítima foi atingida por pelo menos seis tiros no tórax. Após os disparos, o agressor fugiu correndo do posto. Imagens das câmeras de segurança da lanchonete do local registraram o suspeito circulando pelas dependências do posto de combustíveis.
Vídeos captados por câmeras de estabelecimentos vizinhos mostraram a fuga do suspeito após o crime. Em uma dessas gravações em preto e branco, é possível observar o indivíduo descartando o que aparenta ser sua camisa e caminhando apressadamente por uma área deserta.