Após mais de 10 anos e em um julgamento que durou 16 horas, o comerciante João Abílio foi condenado a 18 anos de prisão por matar a professora Elizabete Contini, sua própria esposa, em Palmas no mês de julho de 2010. O caso ganhou repercussão e chocou todo o Estado.
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O acusado foi absolvido em 2017, porém o Ministério Público do Tocantins (MPTO) pediu a anulação do júri e um novo julgamento foi realizado nesta quinta-feira (22).
O Conselho de Sentença acolheu as teses da acusação e o comerciante vai responder por homicídio qualificado por motivo torpe, emprego de asfixia e de homicídio cometido à traição ou mediante dissimulação, o que contribuiu para a elevação da pena.
A motivação
O crime teria sido motivado porque a vítima havia descoberto que seu marido a deixou endividada em bancos por conta de gastos de relações extraconjugais que ele vinha mantendo.
A mulher foi estrangulada e morta após fratura na coluna cervical, conforme o laudo de necropsia. Seu corpo foi encontrado enrolado em uma lona preta nas proximidades da Praia do Prata, na Capital.
Umas das provas testemunhais mostram que o acusado, às vésperas do crime, comprou uma lona preta para envolver o corpo da esposa e teria apanhado um pedaço de fita de tecido sintético de cor verde, usado para asfixiar a vítima e amarrar as mãos dela.
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