A mãe e o avô da menina Ana Cristina Pacheco Luciano, de 9 anos, que morreu após ter 80% do corpo queimado ao cair em uma poça de gasolina, estão envolvidos na tentativa de furto do oleoduto da Transpetro que provocou o vazamento, segundo investigação da Polícia Civil do Rio.
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A Delegacia de Defesa de Serviços Delegados (DDSD) apurou que Antônio Martins da Silva e Fernanda Pacheco Luciano atuavam, desde 2016, como ‘olheiros’ dos criminosos. De acordo com a polícia, ele recebiam cerca de R$ 500 para alertarem sobre a chegada de policiais ou vigilantes da companhia durante os crimes.
Os dois vão responder por cinco crimes: homicídio qualificado (porque eles assumiram o risco da morte de pessoas), furto qualificado, crime contra o meio ambiente, crime contra a ordem econômica e organização criminosa. Ainda não há pedido de prisão para os dois.
O caso ocorreu na madrugada do dia 26 de abril em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. A menina foi queimada durante o vazamento provocado pela tentativa de furto da gasolina do tipo A – pura, sem álcool anidro e, por isso, muito mais forte – do duto Orbel 1, da Transpetro, que transporta combustível entre o Rio de Janeiro e Minas Gerais.
Ana Cristina fez várias cirurgias após ter sofrido diversas queimaduras químicas principalmente nos braços e pernas. Ela morreu no dia 23 de maio no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes onde estava internada.
Na ocasião, a Defesa Civil de Duque de Caxias informou que quatro famílias, com um total de 17 pessoas, precisaram sair de suas casas por causa do vazamento. O funcionário da Transpetro que tentou conter o vazamento afundou em um buraco e também sofreu queimaduras.
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