A Operação Falso Consórcio, iniciada pela Polícia Civil da Bahia, retoma suas atividades com a segunda fase da ação, tendo como alvos pessoas suspeitas de envolvimento em fraudes relacionadas a vendas de imóveis e veículos. Mandados de prisão e busca e apreensão estão sendo cumpridos nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins.
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Segundo informações fornecidas pela polícia, esses mandados são decorrentes da análise de documentos apreendidos durante a primeira fase da operação, realizada em agosto do ano passado. As investigações revelam um prejuízo que ultrapassa R$ 860 mil, afetando pelo menos 165 vítimas identificadas até o momento.
Etapa atual
A segunda etapa da Operação Falso Consórcio revela que os suspeitos realizavam golpes por meio de plataformas de compra e venda online. O modus operandi do grupo criminoso consistia em atrair clientes de baixa instrução, utilizando bens móveis e imóveis como chamariz para a fraude.
Na primeira fase da operação, foram cumpridos mandados em diversos bairros de Salvador, além das cidades de Lauro de Freitas, na região metropolitana, Cruz das Almas, no recôncavo, e Vitória da Conquista, no sudoeste do estado.
Além da Polícia Civil da Bahia, outras instituições estão envolvidas no caso. O Grupo Especial de Combate às Organizações Criminosas e Investigações Criminais (Gaeco) e a Coordenação de Defesa do Consumidor do Ministério Público da Bahia (MP-BA) também atuam para desarticular a rede de fraudes.