Após uma semana envolvendo uma grande polêmica na Câmara de Palmas, os vereadores mantiveram, na manhã desta quarta-feira (22), o veto do Projeto de Lei de Cinthia Ribeiro (PSDB), sobre o uso de linguagem neutra nas escolas públicas e privadas da Capital.
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A votação foi secreta, mas muitos dos parlamentares resolveram mostrar os votos para as pessoas presentes, e principalmente para as câmeras que transmitiam a sessão.
Oito vereadores votaram, SIM, e 11 parlamentares votaram NÃO.
Isso não significa que a linguagem neutra será adotada no município de Palmas, pois não há nenhum projeto de lei que prevê sua implantação ou regulamentação.
O assunto
Ainda na tarde de ontem (21), a pauta voltou a ser assunto na Casa de Leis. Representantes da sociedade se manifestaram sobre o PL vetado pelo município por inconstitucionalidade.
A discussão sobre o PL foi retomada ainda na última semana, quando dez vereadores se manifestaram a favor da derrubada do veto.
Linguagem neutra
A linguagem neutra, também pode ser conhecida como linguagem inclusiva. Ela tem o objetivo de evitar a exclusão de pessoas com base em sua identidade de gênero, sexualidade, ou outros aspectos de identidade.
Ela se baseia na utilização de palavras e termos mais inclusivos, principalmente na escrita, visando que todas as pessoas sejam tratadas de forma respeitosa e igualitária. Por exemplo, ao invés de usar pronomes de gênero binário, como “ele/ela”, na linguagem neutra, substituímos por “elu”, assim como “dele/dela” por “delu” não se referir a um gênero específico.
Da mesma forma, evitamos palavras com conotações de gênero, como “homem” ou “mulher”, e empregamos termos mais inclusivos, como “pessoa” ou “indivíduo”.
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