A Promotoria espanhola retirou nesta sexta-feira, 28, todas as acusações contra Neymar e os outros réus no processo que investigava fraude e corrupção na transferência do atleta do Santos para o Barcelona em 2013. Inicialmente, a Promotoria havia pedido dois anos de prisão e multa de 10 milhões de euros, o equivalente a R$ 53 milhões, na cotação atual, para o atleta.
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A DIS alega que o valor total do passe foi diluído em contratos fictícios e, por isso, recebeu menos do que deveria pelo passe. Além de Neymar, seus pais e os ex-presidentes do Barcelona Sandro Rossel e Josep Bartomeu.
Nesta sexta, porém, o Ministério Público anunciou a “retirada das acusações contra todos os réus e por todos os fatos” pelos quais foram processados.
Segundo o jornal espanhol “Marca”, o promotor responsável pelo caso alegou nesta sexta-feira diante de um tribunal em Barcelona que “o caso se baseou em presunções, não em provas”.
O processo ainda segue no âmbito civil, porém pode perder força após a retirada das acusações por parte da promotoria.
A retirada aconteceu em um dos últimos dias do julgamento final do caso, que começou em 2015 e, desde então, tem sido um grande imbróglio na Justiça espanhola. O caso gerou a demissão do então presidente do Barcelona, Sandro Rossel, além do desgaste do jogador na Espanha.
A ação foi apresentada há sete anos pelo grupo DIS, fundo que possuía parte dos direitos econômicos do atleta quando ele era atacante do Santos.
A Justiça espanhola aceitou a denúncia da DIS, e Neymar, que a partir de 20 de novembro vai liderar a seleção brasileira na Copa do Catar, passou a ser acusado do crime de corrupção empresarial pelo Ministério Público da Espanha.
O brasileiro e sua família ainda não haviam se manifestado até a última atualização desta notícia, mas fontes próximas ao advogado do jogador ouvidas pela agência de notícias Reuters afirmaram que a defesa vai pedir reembolso dos custos do processo, que chamaram de “imprudência, atuação de má fé e abuso de processo”, ainda de acordo com a Reuters.
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