Será realizada nesta terça-feira (23) uma cerimônia no Palácio do Planalto para marcar a chegada do coração de Dom Pedro I. O evento contará com a presença do presidente Jair Bolsonaro (PL) e herdeiros da família imperial.
A relíquia ficará em exposição e faz parte das comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil. O coração de Dom Pedro I, o primeiro imperador do Brasil, chegou à Base Aérea de Brasília nesta segunda-feira (22). Durante os próximos quinze dias, ficará em terras brasileiras. No dia 8 de setembro, retornará para Portugal.
O órgão fica embebido em formol. Para preservar sua estrutura, de 10 em 10 anos é feita uma troca do líquido. São necessárias cinco chaves para abrir o recipiente que o guarda.
Preservada em formol há 187 anos, a relíquia foi transportada pela Força Aérea Brasileira (FAB) da cidade do Porto, em Portugal, até Brasília, capital federal brasileira, com uma parada em Natal, no Rio Grande do Norte. Esta é a primeira vez que o coração sai do país europeu.
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Por que coração foi embalsamado?
Segundo Rui Moreira, em texto exposto na sala em que ficará o coração no Itamaraty, antes de morrer, Dom Pedro I pediu à mulher que seu coração embalsamado fosse doado à cidade do Porto como agradecimento pela resistência da população durante o Cerco do Porto (1832-1833), que permitiu a vitória dele em cima de seu irmão Dom Miguel, que à época queria reinar em Portugal.
O desejo foi cumprido e o coração foi entregue à Câmara Municipal do Porto. O órgão, porém, fica guardado na Igreja da Irmandade da Lapa, na cidade portuguesa.
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