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A juíza Elizabeth Machado Louro, do II Tribunal do Júri, pediu reforço de segurança no controle do acesso à plateia e nas dependências do plenário onde será realizada a continuação da audiência de instrução e julgamento do processo em que a professora Monique Medeiros da Costa e Silva e o médico e ex-vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho , são acusados de torturas e do homicídio qualificado de Henry Borel Medeiros . Nos dias 14 e 15 de dezembro, devem ser ouvidas 28 pessoas selecionadas pelos advogados dos dois réus.
A magistrada também aceitou um segundo aditamento da denúncia contra o ex-casal. Se antes Jairinho teria matado porque a criança atrapalhava seu relacionamento, agora o promotor Fábio Vieira sustenta que ele agiu por “sadismo” para satisfazer o seu próprio prazer e que Monique via vantagem financeira no namoro, “em detrimento da saúde física e mental do seu filho”. A acusação é de que eles assumiram o risco de matar o menino, mas não tinham a intenção direta de fazê-lo.
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Elizabeth Machado Louro deferiu ainda que 28 testemunhas fossem arroladas pelos advogados para a audiência. Entre os nomes selecionados por Braz Sant’Anna, que defende Jairinho, estão Cristiane Izidoro, assessora do ex-parlamentar, e Thiago Kwiatkowski Ribeiro, conhecido como Thiago K Ribeiro, que foi vereador com ele na Câmara Municipal do Rio por três mandatos e tomou posse como conselheiro do Tribunal de Contas do Município esse ano. Já Thiago Minagé e Hugo Novais, que representam Monique, optaram pela mãe, Rosângela Medeiros da Costa e Silva, e o irmão da professora, Bryan Medeiros da Costa e Silva, entre outros.
Monique e Jairinho estão presos desde 8 de abril de 2021. O médico e ex-vereador teve negado um pedido de habeas corpus negado pelos desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio. Já a professora entrou com um pedido de relaxamento de prisão no Supremo Tribunal Federal.