O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ), por meio da Promotoria de Justiça junto à 3ª Vara Criminal de Niterói, pediu nesta sexta-feira, 13, a prisão da deputada federal cassada Flordelis dos Santos de Souza à Justiça.
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Nessa quinta-feira, a prisão de Flordelis já tinha sido pedida pelo advogado Angelo Máximo, que atua no processo criminal representando o pai do pastor Anderson do Carmo, marido da deputada cassada que foi assassinado em junho de 2019. Flordelis é acusada de ser mandante do crime. O pedido de Máximo não foi apreciado.
“Com a perda do mandato de parlamentar, a situação jurídica da ré deve ser revista, para sanar a desproporcionalidade que havia entre as medidas cautelares impostas e os fatos imputados e as condutas que a ré praticou para interferir na instrução e se furtar no momento da aplicação da lei penal”, diz o pedido encaminhado à 3ª Vara Criminal de Niterói.
No documento, destaca o MPRJ que, ao longo de todo o processo ficou claro que a liberdade de Flordelis colocava em risco tanto a instrução criminal quanto a aplicação da lei penal e que, mesmo sendo cabível e necessária sua prisão preventiva, a decretação só não foi possível devido à imunidade parlamentar.
Na última quarta-feira, Flordelis teve o mandato cassado pela Câmara dos Deputados por quebra de decoro parlamentar. A decisão foi publicada no Diário Oficial da Câmara na última quinta-feira .