A Justiça decidiu absolver o repórter Elder Silva, que foi acusado em 2018 de colaborar com uma associação criminosa voltada ao tráfico de drogas. A acusação indicava que ele teria repassado informações sobre uma operação policial em Araguaína para um primo, supostamente alvo da ação.
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O episódio ocorreu em 9 de fevereiro de 2018, e Elder Silva chegou a ficar preso por meses em uma cela no 2º Batalhão da Polícia Militar. A sentença que o inocentou foi proferida em 14 de novembro de 2024 pela juíza Renata do Nascimento e Silva, do Núcleo de Apoio às Comarcas (Nacom).
De acordo com a denúncia, enquanto realizava a cobertura de uma operação policial, Elder teria enviado mensagens e áudios alertando seu primo sobre a ação. No entanto, em um processo paralelo, o Tribunal de Justiça absolveu o primo de Elder da acusação de associação ao tráfico, devido à falta de provas.
Com base nesse contexto, a juíza concluiu que não havia elementos que comprovassem a existência de um grupo criminoso ou qualquer colaboração do repórter nesse sentido, determinando assim sua absolvição.
Durante todo o processo, Elder Silva foi representado pelos advogados Maurício Araújo e Arnaldo Filho e sempre defendeu sua inocência.