Tocantins – A Justiça autorizou que um casal de lavradores, de 50 e 53 anos, adote um menino de 9 anos deixado pelos pais biológicos.
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Segundo o Tribunal de Justiça, a criança será registrada com os nomes deles como pai e mãe.
História da adoção
A mãe biológica foi levada ao Hospital de Araguaína após o nascimento do bebê. Lá, conheceu a filha e a sobrinha dos lavradores e pediu que levassem a criança para ser cuidada enquanto ela se recuperava. A mãe biológica nunca mais procurou o filho.
Durante algum tempo, o casal tentou entrar em contato com os pais biológicos sem sucesso. Em fevereiro de 2022, decidiram entrar com pedido de adoção.
Decisão judicial e processo de adoção
Na época, o juiz José Carlos Ferreira Machado, da 1ª Escrivania Cível de Wanderlândia, concedeu a guarda provisória ao casal e solicitou um estudo do caso ao Grupo Gestor das Equipes Multidisciplinares (GGEM).
Para autorizar a adoção, foram realizadas duas audiências de instrução. Em uma delas, a sobrinha mencionou que a mãe biológica ameaçava “jogar o menino para as formigas” caso não encontrasse alguém para cuidar dele, indicando ausência de oposição à adoção.
O relatório do GGEM apontou que o casal desejava completar a família, já possuía experiência como pais e estava disposto a oferecer dedicação e comprometimento. A Justiça considerou que eles têm condições socioeconômicas suficientes para criar o menino.
No final do processo, quando não houver possibilidade de recurso, a Justiça enviará uma ordem de registro civil ao cartório.