Kauã Rodrigues da Silva foi sentenciado nesta terça-feira, 10, a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado pelo homicídio de Kennedy Braga Marques, de 21 anos. O crime, classificado como traficídio – homicídio cometido em contexto de tráfico de drogas – ocorreu em uma área rural de Tocantinópolis, norte do Tocantins.
Além do homicídio, o réu também foi condenado por posse irregular de munição. Durante as investigações, a polícia encontrou em sua residência um projétil compatível com a arma usada no assassinato, reforçando as evidências contra ele.
Os jurados do Tribunal do Júri acataram as teses apresentadas pelo Ministério Público do Tocantins (MPTO). O crime foi considerado duplamente qualificado: tanto pelo motivo torpe, relacionado à dívida de drogas, quanto pelo uso de recurso que dificultou a defesa da vítima.
De acordo com os autos, Kennedy era usuário de drogas e, posteriormente, começou a revendê-las a mando de Kauã. Ao gastar o dinheiro arrecadado com as vendas, Kennedy teria contraído uma dívida com o réu. Para resolver o impasse, Kauã atraiu a vítima até um córrego, sob o pretexto de um banho e uso de maconha. No local, ele efetuou disparos contra a cabeça e as costas de Kennedy, levando-o à morte.