As obras de reforma da Unidade de Pronto Atendimento Norte José de Souza Dourado (UPA Norte) começaram nesta quinta-feira, 9, com a desativação da cozinha para adequações e melhorias. O refeitório foi o primeiro espaço a ser renovado, recebendo nova pintura. A reforma, que se estenderá a toda a unidade, está prevista para ser concluída no segundo semestre de 2025.
Na primeira etapa das intervenções, o almoxarifado foi reorganizado, contando agora com novas prateleiras para melhor gestão de materiais. Além disso, um novo consultório será construído, aumentando a capacidade de atendimento médico de cinco para seis salas.
A secretária municipal de Saúde, Dhieine Caminski, afirmou que um plano de ação foi implementado para evitar impactos no atendimento aos pacientes e nas condições de trabalho dos profissionais. Segundo ela, o objetivo é reestruturar o sistema de saúde da cidade com foco em práticas humanizadas e eficientes. “Essa reforma é mais um passo para oferecer uma saúde de qualidade, colocando as pessoas no centro do cuidado”, destacou.
Mudanças na alimentação
Com a desativação da cozinha da UPA Norte, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) contratou uma empresa especializada para fornecer refeições prontas. O serviço atenderá diversas unidades de saúde, incluindo os Centros de Atenção Psicossocial (Caps), o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e as UPAs Norte e Sul.
Conforme publicado no Diário Oficial, serão distribuídas mensalmente 32.490 refeições, como café da manhã, almoço, lanche, jantar e ceia. A medida será mantida até que o serviço de alimentação da UPA Norte seja reestruturado.
Doação de alimentos
Alimentos congelados que estavam armazenados na cozinha da UPA foram doados para a Secretaria Municipal de Educação, incluindo carnes, polpas de frutas e mandioca, somando 287 quilos. A qualidade dos produtos foi avaliada e atestada pela Vigilância Sanitária de Palmas.
Motivação para a reforma
A decisão de iniciar a reforma foi tomada pelo prefeito Eduardo Siqueira durante visita à UPA Norte na quarta-feira, 8. Problemas estruturais na cozinha foram identificados, como falhas nos protocolos sanitários, equipamentos desgastados e condições inadequadas no refeitório, levando à priorização desse setor no cronograma de obras.