18 de abril de 2024 19:16

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Criminosos usam foto da prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro, no WhatsApp para aplicar golpes; “Pediu dinheiro até uma policial”

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Foto: Montagem/Jornal Sou de Palmas

Os golpes realizados via WhatsApp estão cada vez mais comuns e o número de pessoas afetadas tem crescido. Dessa vez, a vítima foi a prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB). Ela relatou em suas redes sociais, na manhã desta terça-feira, 10, que um número falso estava pedindo dinheiro em seu nome.

Na postagem, a Prefeita divulgou vários prints de conversas do WhatsApp que mostram como o autor do crime abordou familiares e amigos por mensagem. Nas palavras de Cinthia ”o mala se lascou” quando entrou em contato até com uma policial.

Segundo a Prefeita, todos os dados do bandido como número de telefone e contas já foram encaminhados para Polícia Civil. Nas imagens divulgadas, é possível perceber a forma como o crime acontece e Cinthia alertou: ”Nem mesmo a prefeita está imune ao golpe do WhatsApp falso pedindo dinheiro”, afirma ela.

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Veja a publicação abaixo.

Como se proteger do golpe do WhatsApp falso

O uso de contas falsas para enganar contatos é outro tipo de golpe que se tornou bastante popular no último ano. O criminoso cria uma conta no WhatsApp com um número novo e registra como se fosse a vítima, copiando seu nome, foto de perfil e status. Depois, entra em contato com os familiares afirmando ter “trocado de número” e pedindo dinheiro emprestado, geralmente para situações com suposta urgência.

O que fazer se criaram uma versão falsa da sua conta

“Informe o quanto antes para a sua rede de contatos de que não se trata de você, registre um boletim de ocorrência e contate a operadora de telefonia para denunciar que aquele determinado número está sendo utilizado para práticas criminosas. Além disso, busque ao máximo limitar o acesso a fotos a terceiros. Alguns aplicativos, como o Whatsapp, oferecem a opção de limitar o acesso à sua foto (de perfil) a seus contatos”, alerta Quedevez.

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Aplicar golpes virtuais pode resultar em prisão?

De acordo com a Lei 14.155/21, a prática de fraudes, estelionatos, invasão de dispositivos com o intuito de furtar, apagar ou alterar dados nos meios digitais, incluindo os golpes via WhatsApp, pode resultar em uma condenação de quatro a oito anos de prisão.

“Para crimes de estelionato, a lei torna agravante o furto qualificado por meio eletrônico, o que pode resultar em pena de reclusão de 4 a 8 anos e multa. A pena também é aumentada de um a dois terços se o crime for praticado mediante a utilização de servidor mantido fora do país e de um terço ao dobro se praticado contra idoso ou vulnerável”, explica a advogada Alessandra Borelli.

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Fonte: Giulia Granchi da BBC News em São Paulo

 

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