Em 2024, o Brasil registrou o ingresso de 19 novos bilionários, totalizando 60 pessoas no país que fazem parte desse seleto grupo. Esse aumento de 33% em relação a 2023 coloca o Brasil como o segundo país com maior número de bilionários nas Américas, atrás apenas dos Estados Unidos, que possuem 835. Os dados são do relatório ‘Billionaire Ambitions Report 2024’, elaborado pelo banco suíço UBS.
De acordo com o relatório, o Brasil não só teve o maior crescimento percentual em termos de bilionários, como também registrou um aumento significativo na riqueza acumulada por esses indivíduos. Juntas, as fortunas dos bilionários brasileiros somam US$ 154,9 bilhões.
Em comparação, os Estados Unidos apresentaram um aumento de 11% no número de bilionários no mesmo período, com a soma das fortunas atingindo US$ 5,838 trilhões. Embora o Brasil tenha mais bilionários que o Canadá e o México, o total de riquezas desses dois países é superior ao do Brasil. O Canadá possui US$ 213,3 bilhões, e o México, US$ 199,7 bilhões.
Na América do Sul, a Argentina manteve o número de seus bilionários inalterado em quatro, enquanto o Chile viu uma redução, caindo de seis para cinco. O Peru, por sua vez, teve o pior resultado da região, perdendo seus quatro bilionários.
Em relação ao Brasil, o número de bilionários cresceu de 45 para 60, após a entrada de 19 novos nomes na lista. No entanto, três brasileiros saíram da relação por não atingirem mais o patamar de riqueza necessário, e um deles deixou o país. O UBS não revelou a identidade dessas pessoas.
Além disso, já em agosto, o Brasil havia registrado a entrada de pelo menos cinco novos bilionários, conforme mostrado pela revista Forbes. Os novatos no grupo atuam em diversos setores, incluindo agronegócio, tecnologia, bancos e transportes.
Abaixo, os maiores bilionários brasileiros — morando ou não no Brasil —, segundo o monitoramento feito em tempo pela Forbes:
- Eduardo Saverin (Facebook): US$ 33,4 bilhões
- Vicky Safra e família (Banco Safra): US$ 18 bilhões
- Jorge Paulo Lemann e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 14,5 bilhões
- Marcel Herrmann Telles e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 9,8 bilhões
- Carlos Sicupira e família (AB Inbev/3G Capital): US$ 7,9 bilhões
- Fernando Roberto Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 6,2 bilhões
- Pedro Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 5,8 bilhões
- André Esteves (BTG Pactual): US$ 4,9 bilhões
- Miguel Krigsner (O Boticário): US$ 4,7 bilhões
- João Moreira Salles (Itaú Unibanco/CBMM): US$ 4,3 bilhões