Tocantins
Falta de controle do armamento usado pelas polícias do Tocantins faz MPTO recomendar medidas de fiscalização
O Ministério Público do Tocantins (MPTO) recomendou medidas para controlar o armamento da Polícia Civil, Militar e Penitenciária nesta quarta-feira (28), com a participação do Grupo de Atuação Especializada em Segurança Pública (Gaesp/ESMP), à Secretaria de Segurança Pública, Comando-Geral da Polícia Militar e Secretaria de Cidadania e Justiça.
O Gaesp destacou a falta de um sistema eficiente de fiscalização da movimentação do armamento, o que dificulta a comprovação de operações e perícias.
A existência de rotinas de auditorias sugeridas pelo IATAG (diretrizes técnicas internacionais de munições) do Escritório das Nações Unidas para Assuntos de Desarmamento, que podem ser adotados pelas Polícias, também foram mencionadas.
A recomendação, portanto, visa melhorar o controle e rastreabilidade de munições e armas utilizadas pelas polícias do Tocantins.
O documento estabelece um prazo de 90 dias para desenvolver um sistema eletrônico que apresente informações sobre as munições adquiridas e geridas pelas polícias.
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