Moradores avistaram luzes sem origem identificada no céu da Capital. O registro foi realizado na semana passada e é semelhante ao que foi relatado por pilotos no aeroporto de Porto Alegre (RS) no último fim de semana.
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O advogado Robson Figueiredo conta que estava jantando com amigos em uma quadra na região central de Palmas, na quinta-feira (3), quando viram o fenômeno e resolveram registrar.
“Estava conversando com um amigo e olhando para cima e observei três luzes juntas. Iam sentido sul/norte, piscando simultaneamente em amarelo e vermelho”, disse.
No vídeo é possível ver luzes piscando enquanto se movimentam. “O fato que chamou atenção era a velocidade que se moviam entre uma piscada e outra. Sempre no sentido sul/norte. Era muito rápido”, relatou.
Registro semelhante foi feito na noite de sexta-feira (4) para sábado (5) no céu de Porto Alegre, quando as luzes foram avistadas por pilotos de diferentes aeronaves e relatadas aos controladores de tráfego.
Para tentar entender o que poderiam ser essas luzes, o g1 conversou com o professor doutor Carlos Jung, responsável pelo Observatório Espacial Heller & Jung, no Rio Grande do Sul. Ele afirmou não é possível verificar nada de anormal nas imagens.
“Aquilo que foi registrado ao lado da lua é o planeta Júpiter, que está nessa fase bem visível e grande. Pelo vídeo não dá de identificar nada de anormal. Estava tremendo e falta foco”, comentou.
A Força Aérea Brasileira (FAB) e o 4º Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo foram questionados sobre possíveis registros das luzes, mas não houve resposta até a publicação desta reportagem. A assessoria do Aeroporto Brigadeiro Lysias Rodrigues informou que não houve observação do fenômeno no local.
Para Joseano Leão, professor de física e astrofísico, o corpo emite luz própria. Ele descartou algumas hipóteses e disse que pode se tratar, inclusive, de um drone.
“Cometa e meteoro não é, pois eles não estão descrevendo uma trajetória reta ou elíptica. Estrela também não é porque são estáticas. Tudo indica que seja um drone devido à trajetória não reta ou não elíptica”, comentou.
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