O Boletim InfoGripe da Fiocruz revelou que o rinovírus continua sendo a principal causa de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em crianças e adolescentes de até 14 anos, principalmente nas regiões Norte e Nordeste. Entre os idosos, os casos estão mais associados à Covid-19.
- Publicidades -
Apesar do alerta sobre esses dois vírus, Tatiana Portella, pesquisadora do Programa de Computação Científica (Procc/Fiocruz) e do InfoGripe, destacou que as hospitalizações causadas por ambos apresentam tendência de queda ou estabilidade na maioria das regiões do país.
“Essa atualização do Boletim InfoGripe mostra uma redução nos novos casos de SRAG em nível nacional, com a maioria dos estados apresentando estabilidade ou diminuição nas notificações”, afirmou Tatiana.
O rinovírus, conhecido por causar grande parte dos resfriados comuns, é altamente contagioso e se transmite por gotículas no ar ou superfícies contaminadas. Embora geralmente provoque sintomas leves, como coriza, dor de garganta, tosse e espirros, pode trazer complicações para pessoas com imunidade baixa ou doenças respiratórias crônicas. O tratamento costuma ser focado no alívio dos sintomas, com repouso, hidratação e uso de medicamentos para desconfortos específicos.
Cuidados e prevenção
Para evitar a propagação do rinovírus e da Covid-19, medidas simples de higiene e cuidado continuam sendo fundamentais. Entre elas:
- Lavar as mãos regularmente com água e sabão por pelo menos 20 segundos.
- Usar álcool em gel quando a lavagem não for possível.
- Evitar tocar o rosto, especialmente olhos, nariz e boca, para reduzir o risco de infecção.
- Manter distância de pessoas doentes e usar máscara em locais fechados ou com pouca ventilação.
Além disso, seguir o calendário de vacinação, incluindo reforços contra a Covid-19, e adotar hábitos saudáveis, como alimentação equilibrada e prática de exercícios, ajudam a fortalecer o sistema imunológico. Em caso de sintomas, é importante buscar orientação médica e evitar contato próximo com outras pessoas para prevenir a transmissão.
Essas ações continuam sendo essenciais para proteger tanto crianças quanto idosos, os grupos mais afetados por esses vírus.