Tocantins – A Polícia Civil do Tocantins, em parceria com a concessionária Energisa, realizou uma operação de combate ao furto e fraude de energia entre os dias 02 e 06 de setembro. A ação ocorreu em Palmas e no distrito de Luzimangues, Porto Nacional, resultando em 183 inspeções, 43 autuações e cinco prisões.
O furto de energia é considerado crime, previsto no Código Penal, com penas que podem chegar a quatro anos de reclusão e multa. A operação faz parte de um esforço contínuo para reduzir o impacto desse tipo de crime no estado.
Impactos do furto de energia no fornecimento e na segurança
Segundo Renato Dias, Coordenador de Perdas da Energisa, o furto de energia pode causar sérios problemas no fornecimento, como sobrecarga na rede, oscilações e quedas de energia. Além de comprometer a qualidade do serviço, essa prática ilegal também traz riscos de acidentes, como choque elétrico, incêndios e até óbitos.
A Polícia Civil, por meio da Delegacia Especializada na Repressão aos Crimes Praticados contra Concessionárias de Serviços Públicos, tem intensificado as ações para identificar e punir os envolvidos nesse tipo de crime. A colaboração da população, por meio de denúncias anônimas, é fundamental para reduzir os prejuízos e garantir a segurança.
Dados de furtos de energia e como denunciar
No Tocantins, somente no primeiro semestre de 2024, foram desviados 29.655 MWh de energia, o que seria suficiente para abastecer cerca de 12 mil residências por um ano. Em 2023, a Energisa registrou o furto de 35.492 MWh de energia, com mais de 31 mil inspeções e 4.085 casos de furto identificados.
Os cidadãos podem denunciar o furto de energia de forma anônima e sigilosa por meio dos canais de atendimento da Energisa, como o Call Center, site, aplicativo Energisa On, e redes sociais.