Tocantins – A Polícia Civil (PC-TO), por meio da 63ª Delegacia de Paraíso do Tocantins, concluiu nesta quinta-feira (20) a investigação sobre crimes relacionados a veículos.
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Dois irmãos foram indiciados por estelionato, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação.
Apreensão e início das investigações
O delegado-regional José Lucas Melo, responsável pelo caso, informou que há cerca de duas semanas, um caminhão foi apreendido pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) e encaminhado à 9ª Central de Atendimento da Polícia Civil devido a inconsistências na vistoria do veículo.
A investigação revelou que o caminhão havia sido roubado em São Paulo e que o proprietário, de 48 anos, já havia recebido o seguro.
Fraude e adulteração de veículo
Após a verificação, foi constatado que o veículo estava em posse de um motorista, de 51 anos, quando foi abordado por homens armados e levado. No entanto, no momento da apreensão no Tocantins, o caminhão estava registrado em nome do irmão do motorista que relatou o roubo em São Paulo.
A investigação da Polícia Civil descobriu que os irmãos forjaram o roubo para receber o seguro e, em seguida, adulteraram os sinais de identificação do veículo, passando a utilizá-lo na região norte do país.
Conclusão do inquérito
Segundo o delegado José Lucas Melo, os envolvidos responderão pelos crimes de estelionato, adulteração de sinal identificador de veículo e receptação. O caminhão, após ser periciado, foi devolvido à seguradora. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público para as medidas legais cabíveis.
O delegado destacou que o encerramento das investigações e a devolução do bem à seguradora são resultados do incansável trabalho investigativo da Polícia Civil do Tocantins, comprometida com a investigação criminal e a busca pela verdade. “A elucidação desse caso complexo demonstra nosso comprometimento, uma vez que os indiciados criaram um plano engenhoso para receber o seguro e ficar com o caminhão, mas a estratégia foi descoberta e ambos agora responderão por vários crimes conforme a lei”, afirmou José Lucas Melo.