Após uma audiência de custódia realizada nesta quinta-feira, a Justiça do Rio de Janeiro decidiu manter a prisão de Érika de Souza Vieira Nunes. Ela foi presa em flagrante por suspeita de vilipêndio de cadáver e tentativa de furto, após levar o corpo de seu tio, Paulo Roberto Braga, a uma agência bancária para tentar realizar um saque.
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Decisão judicial e detalhes do caso
A juíza Rachel Assad da Cunha descreveu a ação de Érika como “repugnante e macabra”, destacando a condição vexatória em que o idoso foi exposto. Assad questionou se o idoso, nas condições apresentadas, teria condições de consentir com uma transação financeira, sugerindo que Érika agiu sozinha com a intenção de acessar recursos financeiros ilegitimamente.
Investigação
O caso continuará sendo investigado pela polícia, que já coletou diversos depoimentos, incluindo os de testemunhas e pessoas que interagiram com Érika e o idoso no dia dos fatos. O cenário descrito nos depoimentos varia, mas muitos apontam que o idoso já apresentava sinais de morte quando foi levado ao banco.
A defesa de Érika sustenta que ela não percebeu que o tio estava morto, atribuindo seu comportamento a um possível surto causado por medicação.