Goiânia – O pastor evangélico Davi Vieira Passamani foi preso no início de abril, em Jardim Goiás, sob acusações de assédio e importunação sexual.
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Davi, que atuava como presidente da igreja Casa, era conhecido por liderar cultos voltados para o público jovem, com eventos provocativamente intitulados “Tinder” e “Vem, novinha”. Esses eventos, descritos como os mais inovadores cultos jovens do Brasil, envolviam convites virtuais que simulavam o aplicativo de encontros e prometiam um sábado diferente para os fiéis.
O culto da polêmica e a prisão
A Polícia Civil de Goiás capturou Davi durante um de seus eventos de louvor. Ele já havia sido acusado de crimes sexuais contra membros do templo pelo menos duas vezes, levando à sua renúncia em dezembro de 2023.
Uma das vítimas relatou que, após o término de um relacionamento, Davi persuadiu a realizar atos sexuais diante de uma câmera, utilizando sua autoridade espiritual para manipular e cometer o crime.
A repercussão do caso e as defesas
Após as denúncias ganharem visibilidade nas redes sociais, outras vítimas se encorajaram a vir a público, o que reforçou a decisão pela prisão preventiva.
A defesa do pastor alega que as acusações são parte de uma conspiração para destruir sua imagem e patrimônio.
Enquanto isso, a polêmica também atingiu o Tribunal de Justiça de Goiás, onde um desembargador chamou atenção ao criticar o “rigor moral” na perseguição de homens, numa sessão que julgava uma das denúncias de assédio, a qual acabou sendo arquivada por falta de provas.