Dando continuidade às investigações sobre o caso que acabou em prejuízos milionários a moradores de Paraíso do Tocantins, a Polícia Civil indiciou novamente um empresário de 27 anos, por mais um crime de estelionato.
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“Ocorre que esse indivíduo já havia sido indiciado anteriormente por aplicar golpes em moradores de Paraíso. Ele atraía potenciais investidores com a promessa de altos lucros, em um curto prazo, sendo que para convencer os investidores, ele dizia que atuava com compra e venda de alimentos, sobretudo açúcar e óleo, que posteriormente seriam revendidos para grandes supermercados da cidade”, disse o delegado do caso.
Dessa forma, o indivíduo conseguiu vários potenciais investidores, os quais sem desconfiar que se tratava de um golpe e confiando na palavra do pretenso empresário, investiram altos valores em sua empresa e quando perceberam que se tratava de um golpe denunciariam o homem à Polícia Civil, que então iniciou as investigações e descobriu todo o modus operandi do suspeito de estelionato.
O delegado José Lucas explica que o homem, em um primeiro momento até para disfarçar, chegou a repartir os supostos lucros obtidos com a venda de uma carga de insumos alimentícios avaliada em R$ 50 mil, para dar uma aparência de legalidade ao negócio e assim fortalecer a confiança com investidores que sequer sabiam a existência um dos outros.
“No entanto, após esse primeiro ato, as investigações demonstram que o indivíduo desviou em proveito próprio o restante do dinheiro lesando vítimas que chegaram a perder entre R$100 mil a R$650 mil, com a prática do golpe”, disse. Somente nesse terceiro indiciamento concluído nesta terça-feira, pela Polícia Civil, uma vítima teve um prejuízo estipulado em mais de meio milhão de reais.
Preso por outro crime
Após tomar conhecimento de que estava sendo investigado e que poderia ser preso, o empresário, que estava proibido de se aproximar ou falar com sua ex-companheira, entrou em contato com a mulher relatando o caso e fazendo ameaças. Diante dos fatos, e por ter violado a medida protetiva em vigor, foi deferido um mandado de prisão contra o homem, o qual foi cumprido, na semana passada e ele acabou preso pelo crime de descumprimento de medida protetiva.
Com esse terceiro indiciamento, o indivíduo responde agora por três crimes de estelionato, que podem aumentar, pois a Polícia Civil ainda trabalha com a possibilidade da existência de mais vítimas que caíram nos golpes do falso lucro.
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